Depoimento

Isso não poderia faltar...

Foram momentos inesquecíveis da nossa ..., vamos dizer, procura a casa assombrada.
Tudo começou no final da tarde onde todos da equipe nos reunimos para ir ver o local ideal para a gravação da vídeo-aula. Todos bem animados fomos em direção ao Alto do DNOCS, local onde a casa se encontrava, foi uma caminhada muito divertida, muitos risos... Quando já estávamos chegando lá perto encontramos pelo caminho, diríamos, uma pequena rua, que eu não sei o nome, que mais parecia um abrigo para idosos, pois nas calçadas era só isso que nós encontrávamos: idosos. Mas voltando a história, os velhos pareciam que desconfiavam da gente, sempre nos olhando torto, mas continuamos o caminho agora já não aguentando mais de cansaço e suando. Ao chegar no destino planejado (a casa), paramos em frente e ficamos só olhando tentando de alguma forma encaixar as cenas no cenário. Porém aí surgi o primeiro obstáculo da nossa busca: informações da casa.
Sobre isso creio eu que dois dos meus colegas foram se informar com o vigia das propriedades do DNOCS, que por coincidência era vizinho da casa. Quando chegaram lá pediram informações e voltaram junto para o resto do grupo. O guarda tinha falado que essa casa era de um senhor que morava lá com seu filho, só que eles estavam para Fortaleza e só retornariam na segunda-feira. E com isso surge o segundo obstáculo: essa casa já estava descartada, por morar gente lá e porque os donos não estavam.
Mas não desistimos...
Logo mais embaixo desta casa, descendo um alto, havia outra casa e parecia que ela era perfeita pra nossas exigências. Só parecia...
Fomos novamente falar com o guarda, olha só que esquisito... A casa, que parecia abandonada, com o teto caindo, cheia de poeira, e tudo mais que qualificam uma casa abandonada, estava ocupada. Vejam só: a casa era habitada e o dono deste muquifo caindo aos pedaços também estava pra Fortaleza e também retornaria na segunda. Vocês não acham isso coincidência demais?
Enfim “acreditamos” na palavra do guarda...
Porém, ficamos na 2º casa observando e cada vez mais acreditávamos que o guarda estava mentindo. A casa não tinha condição nenhuma de habitação. Foi quando percebemos que a viatura da polícia que vinha descendo o alto e parou enfrente a casa( cara que medo me deu naquela hora!), como sem pensar duas vezes saímos de frente da casa duma hora pra outra. Fiquemos aterrorizados com a viatura, pois nunca tinha acontecido nada desse tipo com nenhum de nós...
Dois corajosos (Feliphy e Rosana) foram conversar com os guardas pra tentar dar explicações, sei lá tava tudo meio confuso pra mim, mas eles enrolaram lá, perguntaram aos guardas de quem era a casa só pra não levantar suspeitas e fomos embora, porque aquele dia já tinha bastado. Na volta pra casa passamos pelo vigia, novamente, e perguntamos a ele por que ele havia chamado a polícia. Olha o papo dele: “não é porque ela passa ai de vez em quando” isso foi o que vigia falou, e é claro que nós “acreditamos”, pois é bem natural a polícia passar de vez em quando em um lugar monótono e parar por coincidência onde nos estávamos. Saímos de lá com muitas dúvidas, se quem chamou a polícia foi realmente o vigia, um velho barrigudo, que parecia está de 12 meses de grávido ou os outros velhos da rua...
Muitas coisas aconteceram depois disso, mais não vale a pena contar....
Mas isso realmente não poderia faltar em nossas biografias!!!!
FOI DEMAIS...


Por Ronaldo Gomes
Adaptações Feliphy Rodrigues